Grandes mudanças estéticas tanto no seu exterior, quanto no seu interior, mostram que o Focus mudou. Apesar de ainda usar os motores Sigma 1.6 16V e Duratec 2.0 16V, o modelo terá novo câmbio automático, aposentando o antigo 4 marchas, substituído pelo Powershift de 6 marchas. Na minha opnião a Ford já deveria utilizar os motores Ecoboost 1.0 e 1.6 no Focus, que são motores pequena capacidade cúbica, mas de muita potência e economia, como eu já venho relatando em posts anteriores.
Devo lembrar que o Fusion 2.0 com o motor Ecoboost tem sido o maior sucesso, pois no caso do Fusion o 2.0 rende o mesmo que um V6 3.0, mas tem a economia de um carro 1.6.
A Ford está trabalhando no Ecoboost para lançar ele no Brasil como flex. O Ecoboost trabalha usando um compressor, e aí é que está pegando a engenharia, pois o motor a alcool tem uma taxa de compressão mais alta, diferente do motor que a taxa de compressão mais baixa, e pro motor usar um compressor tem de ter taxa de compressão variável, o compressor será do tipo roots, o mesmo adotado nos Fiesta e Ecosport Supercharger, mas com muitos refinamentos mecânicos e de engenharia, se a Ford tivesse se preocupado em colocar mais potência no motor Supercharger, que é um Zetec Rocam com compressor ele teria a mesma potência do 1.6, mas o gasto de combustível seria próxima ou igual a do 1.6 e não teríamos a versão Flex, que atraiu muitos clientes. A Ford em entrevista a Revista Quatro Rodas disse que seria possível sim deixar o motor melhor e mais silencioso. Mas optou por não fazer e ter o motor mais potente o 1.6 Zetec Rocam Flex, e como opção para um Fiesta mais barato o 1.0 Zetec Rocam Flex. Tanto é verdade, que a Ford deverá fabricar o Ecoboost em 9 fabricas espalhadas pelo mundo e uma delas será aqui no Brasil.
Mas voltando o foco para o Focus, note que tanto no sedan, quanto no hatch as linhas são ousadas. Apesar ho hatch não ter mais lanternas na coluna C, como os Foscus de primeira e segunda geração o carro ficou com um visual ainda mais ousado e atraente. Apesar de ainda manter os motores Sigma 1.6 16V e Duratec 2.0 16V, com esse novo visual, o novo câmbio automático Powershift de 6 marchas e com o novo interior o Focus deverá manter as boas vendas nos médios tanto no hatch, quanto no sedan.
Acredito que assim que o Ecoboost Flex estiver pronto, o New Fiesta usará o 1.0, o New Focus o 1.0 e o 1.6 (2.0 só para a versão ST, que vai ser um Focus esportivo, baseado no hatch), o 2.0 para o Fusion. Talvez o Ecoboost 1.0 para o New Ka, e o Ka já deve ser lançado com um motor 3 cilindos 1.0, baseado no Ecoboost, mas sem compressor, mesmo assim um motor potente, pois não teria todos os atritos e perdas do 4 ciliandros, o que faria ela ser mais potente.
Se o Ka atual e o Fiesta Rocam já tinham a opção do Sync, e já vem direto no New Fiesta, Focus e Fusion, o novo painel do Focus impressiona, inclusive porque já tem o GPS incluso, alem de ar condionado digital, muito luxo, conforto e comandos bem localizados.
O New Focus realmente impressiona, apesar do motor ainda não ser o Ecoboost.
Se o Focus antes de todas essas novidades já era o carro, com essas novidades fica ainda melhor.
ST o Focus espotivo, este é realmente esportivo, com o motor Ecoboost 2.0 de 243, potência de um V6 3.0 e economia de 1.6.
Ele não é como muitos carros que tem um apelo esportivo. Se o Fusion, com o mesmo motor já tem aceleração de 0-100 em 7s, esse terá uma aceleração ainda melhor.
Se todos os Focus já vinham com freio a disco nas 4 rodas, nesse não deverá ser diferente.
Nos Focus de segunda geração rodas de alumínio de série em todas as versões, inclusive no GL.
Assim a Ford deverá manter o Focus um andar acima do New Fiesta, em todos os aspectos.
No sedan, apesar de ter linhas muito arrojadas, não são tão arrojadas quanto o hatch, mas o carro tem um desenho muito mais equilibrado.
Classe, elegância e sofistição todos eles tem, basta escolher o seu, aquele que mais se encaixa no seu perfil.
Acredito que seus preços deverão iniciar na faixa de R$ 60.000,00 pouco mais que um New Fiesta Sedan na versão SE 1.6 16v e deverão ficar próximos a R$ 100.000,00, já que um Fusion em sua versão de entrada custa pouco mais de R$ 90.000,00.
Viva os asiáticos, que podem fazer os preços de carros nacionais abaixarem. Ou os preços abaixam ou eles colocam colocam carros que oferecem o mesmo, tanto em mecânica, quanto em equipamentos e preços.
O que teria faltado para vender mais, seria uma boa campanha de marketing, mostrando todas as qualidades do produto, mas a Renault preferiu investir muito no Logan e no Sandero, deixando o Symbol sózinho, Embora tivesse motor 1.6 de 16V, 3 anos de garantia, painel completo, o melhor porta-malas da categoria, perdeu para o Fiesta Rocam, Chevrolet Corsa que não tinham motor 16V e nem 3 anos de garantia, Os carros da concorrência, Ford Fiesta, Chevrolet Corsa, Fiat Siena e Volkswagen Voyage sempre venderam muito mais sem ter de fazer muito esforço pra isso, embora seus projetos tenham concepção mais antiga.
